Neste domingo (22), o Irã lançou uma ofensiva com mais de 40 mísseis contra diversas cidades israelenses, em retaliação aos ataques conduzidos pelos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas. A escalada no Oriente Médio já resultou em feridos e grandes mudanças nas normas de segurança em Israel.
Horas após o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmar que as forças armadas americanas haviam bombardeado três principais instalações nucleares do Irã — Fordow, Natanz e Isfahan —, o governo iraniano respondeu com o lançamento de dezenas de mísseis contra Israel.
As cidades de Tel Aviv, Haifa e Nes Ziona foram alvos diretos. Segundo o serviço nacional de emergência israelense Magen David Adom, pelo menos 23 pessoas ficaram feridas, incluindo algumas em estado grave.
O governo americano afirmou que os ataques realizados por bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk foram “cirúrgicos” e destruíram completamente os alvos nucleares subterrâneos iranianos. A ação, segundo a Casa Branca, visa conter a ameaça do desenvolvimento de armas nucleares por Teerã.
O presidente Trump declarou que “não busca guerra com o Irã, mas agirá para proteger o mundo de ameaças nucleares”.
Diante da retaliação iraniana, o governo israelense decretou estado de emergência nacional. As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram a suspensão imediata de atividades escolares, eventos públicos e funcionamento de locais de trabalho, exceto para setores essenciais.
“Todas as regiões do país passam a operar em regime de Atividade Essencial. As instruções do Comando da Frente Interna foram atualizadas para garantir a segurança da população civil”, informou nota oficial do governo israelense.
Organizações como a ONU, União Europeia e países como França, Alemanha e China manifestaram preocupação com a escalada militar entre EUA, Irã e Israel, pedindo contenção imediata e apelo ao diálogo.
Especialistas alertam que, caso novas ofensivas sejam lançadas, o conflito pode sair do controle, afetando não apenas o Oriente Médio, mas também gerando impactos econômicos e geopolíticos em todo o mundo.
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