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| Foto: Reprodução |
O suspeito de assassinar Ana Karine, 35 anos, com um golpe de faca na nuca durante uma discussão por uma dívida de R$ 30, continua foragido. Na manhã desta sexta-feira (08/08), familiares e amigos da vítima realizaram um protesto no local do crime, exigindo a prisão de Wesley, apontado como autor do homicídio, e cobrando justiça.
De acordo com a delegada Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o acusado já foi reconhecido por testemunhas e tem conhecimento de que é o principal suspeito.
“Ele sabe da sua condição, foi reconhecido por pessoas que estavam no local e, até o momento, não compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos. Já realizamos diligências nos endereços cadastrados, mas ele não foi localizado. Para nós, está muito clara a condição de foragido”, afirmou a delegada.
A Polícia Civil reforça o pedido de colaboração da população. Informações sobre o paradeiro do suspeito podem ser repassadas por meio dos canais de denúncia da corporação. Segundo a delegada, todas as informações serão apuradas para garantir que ele seja levado à Justiça, mesmo que de forma coercitiva.
A defesa do acusado afirma que a morte teria ocorrido durante uma briga, em legítima defesa. Nathalia Figueiredo rebateu essa alegação:
“Independente de discussão ou não, a vítima perdeu a vida de forma brutal. Ela foi atingida na região do pescoço, o que indica intenção de matar. Se essa é a versão do suspeito, que ele venha apresentar oficialmente no inquérito. O que é dito à imprensa não tem valor jurídico — ele precisa ser formalmente ouvido”, destacou.
Familiares de Ana Karine afirmam que o crime foi premeditado. A vítima, que trabalhava no local onde ocorreu o assassinato, deixou dois filhos e era reconhecida pela dedicação à família e ao trabalho. O protesto realizado nesta manhã buscou pressionar as autoridades para que a prisão seja efetivada o quanto antes.
A Polícia Civil orienta que qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro de Wesley entre em contato pelo canal de denúncias anônimas. A colaboração da sociedade é considerada fundamental para o avanço das investigações.
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