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Foto: Reprodução |
Crime brutal choca a população do município maranhense; homem tirou a própria vida após o feminicídio
Um crime bárbaro abalou a cidade de Peri Mirim, no estado do Maranhão, na manhã da última terça-feira (17). A jovem Tanieli Amorim Diniz, de apenas 16 anos, foi estrangulada até a morte pelo próprio namorado, Cidierdy Melo Buais, de 31 anos, dentro da residência onde ambos estavam. Após cometer o crime, o agressor tirou a própria vida no local, encerrando o caso em uma tragédia dupla.
Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 11h da manhã no bairro Portinho, nas proximidades da Barragem. O autor utilizou um cabo de celular para assassinar a adolescente por estrangulamento. Em seguida, ele foi até a cozinha da casa e se enforcou com um cabo de TV, sendo encontrado já sem vida pela guarnição policial que atendeu a ocorrência.
A PM foi acionada por moradores e rapidamente compareceu ao local, encontrando os dois corpos já sem sinais vitais. A residência foi isolada para os trabalhos de investigação. A Polícia Civil do Maranhão acompanha o caso e já deu início aos procedimentos de perícia.
O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para a remoção dos corpos. A Delegacia de Polícia de Peri Mirim segue investigando o crime e ouvindo possíveis testemunhas.
O caso também levanta debate sobre a diferença de idade e a vulnerabilidade da vítima, uma menor de idade em relacionamento com um homem 15 anos mais velho. Até o momento, não há informações oficiais sobre denúncias anteriores de violência ou registros de comportamento agressivo por parte do autor.
Moradores da cidade e familiares demonstraram profunda comoção com o ocorrido. Nas redes sociais, amigos e conhecidos lamentaram a morte precoce de Tanieli e pedem justiça. O caso reabre discussões sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas públicas mais firmes para proteger mulheres e adolescentes em relacionamentos abusivos.
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O crime está sendo investigado como feminicídio, conforme previsto na Lei nº 13.104/2015, que tipifica o assassinato de mulheres em contextos de violência de gênero. Casos como este evidenciam a urgência de reforçar o acesso a canais de denúncia e acolhimento às vítimas.
Se você ou alguém que conhece está em situação de risco, procure ajuda:
- Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
- Disque 100 – Denúncias de violações de direitos humanos
- Polícia Militar – Ligue 190 em caso de emergência
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A Polícia Civil ainda colhe depoimentos de familiares e vizinhos para entender a motivação do crime. Os laudos do IML e da perícia técnica devem ajudar a esclarecer os detalhes da tragédia. O caso segue sendo tratado como de alta complexidade, devido à gravidade e à repercussão social.
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