O Brasil se despede de um dos maiores ícones da teledramaturgia nacional. Morreu nesta quarta-feira (19), aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco, consagrado por dezenas de papéis marcantes nas novelas da TV Globo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, decorrente de complicações ligadas à idade avançada.
Com uma carreira que atravessou gerações e consolidou sua imagem como um dos maiores nomes da televisão brasileira, Cuoco deixa um legado que vai muito além das telas: é símbolo de talento, versatilidade e comprometimento com a arte.
Francisco Cuoco iniciou sua carreira artística no teatro, nos anos 1950, e ganhou projeção nacional ao integrar o elenco de novelas da Globo a partir dos anos 1970. Entre seus papéis mais lembrados estão os protagonistas em O Cafona (1971), Selva de Pedra (1972), Pecado Capital (1975) e O Astro (1977). Ao longo da carreira, também participou de produções memoráveis como A Indomada, Belíssima, Gabriela e Império.
Com mais de 60 anos de atuação, foi reconhecido com diversos prêmios e homenagens, sendo referência para atores e atrizes que vieram depois dele. Sua presença forte e voz inconfundível marcaram profundamente a memória afetiva dos brasileiros.
Segundo comunicado da família, o velório de Francisco Cuoco será realizado nesta quinta-feira (20), das 7h às 15h, na sede do Funeral Home, localizada na Rua São Carlos do Pinhal, 376, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. O sepultamento ocorrerá em cerimônia reservada a familiares e amigos próximos, às 16h.
A TV Globo, colegas de trabalho e diversos artistas manifestaram pesar e homenagens ao ator nas redes sociais, exaltando sua trajetória e contribuição para a cultura nacional.
Cuoco foi mais do que um ator: foi um dos pilares da dramaturgia brasileira. Sua partida deixa um vazio irreparável, mas sua arte permanece viva em cada obra transmitida, em cada personagem interpretado com paixão e maestria.
A TV brasileira perde um mestre. O público, um amigo de todas as noites. E a cultura nacional, um de seus maiores representantes.
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