Homem de 49 anos teria cometido os abusos ao longo de cinco anos; vítimas tinham entre 13 e 17 anos na época dos crimes
CHAPADINHA (MA) – Um pastor de 49 anos foi preso neste fim de semana suspeito de cometer diversos estupros contra fiéis da igreja onde presidia, no município de Chapadinha, no Maranhão. Os crimes teriam ocorrido ao longo dos últimos cinco anos, envolvendo vítimas com idades entre 13 e 17 anos na época dos abusos.
A investigação é conduzida pela Polícia Civil do Maranhão, que começou a apurar os casos após receber uma série de denúncias sobre abusos sexuais e violência sexual mediante fraude. O nome do pastor e da igreja ainda não foram divulgados pelas autoridades.
Segundo as informações repassadas à polícia, os abusos eram cometidos na residência do próprio pastor, nas proximidades das casas das vítimas e durante eventos promovidos pela igreja, como retiros espirituais. O líder religioso se aproveitava da posição de confiança e autoridade para praticar os crimes.
As investigações apontam que as condutas criminosas foram reiteradas ao longo dos anos, sempre com vítimas ligadas à congregação. As denúncias relatam episódios recorrentes e um padrão de manipulação e aliciamento das adolescentes.
O pastor foi detido no último fim de semana e encaminhado à unidade prisional da região, onde permanece à disposição da Justiça. Ele é investigado pelos crimes de estupro e violação sexual mediante fraude, conforme previsto no Código Penal Brasileiro.
A Polícia Civil do Maranhão segue apurando o caso e não descarta a possibilidade de que outras vítimas venham a surgir. “Estamos diante de um caso sensível e grave. Reforçamos o pedido para que outras possíveis vítimas procurem a delegacia ou denunciem pelo 190”, declarou um investigador ligado ao caso.
A polícia orienta que qualquer pessoa que tenha informações relacionadas ao caso ou que tenha sido vítima de crimes semelhantes por parte do pastor preso procure imediatamente a Delegacia de Polícia Civil de Chapadinha ou entre em contato pelo telefone 190. A identidade das vítimas será preservada, e as denúncias podem ser realizadas de forma anônima.
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