MP investiga uso de viatura da PM em encontro pessoal em motel; comandante é substituído

 

Foto: Reprodução 

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) instaurou um procedimento investigativo para apurar o uso indevido de uma viatura da Polícia Militar, supostamente utilizada por um oficial do 14º Batalhão de Imperatriz para fins pessoais. O caso, que ganhou repercussão após denúncias de testemunhas, gerou críticas quanto ao mau uso de recursos públicos destinados à segurança da população.

O episódio teria ocorrido no mês de junho, quando testemunhas flagraram o policial militar utilizando o veículo, cedido ao batalhão pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), para se deslocar até um motel da cidade. A denúncia foi formalizada e encaminhada ao MPMA, que rapidamente deu início à apuração dos fatos.

Segundo o promotor de justiça do GAECO, Luiz Muniz Rocha Filho, “com ordem judicial, o caso foi entregue ao Sistema de Segurança Pública, no caso específico à PM. Com certeza tudo será devidamente apurado por quem de direito e, provados os fatos noticiados, devidamente responsabilizado quem porventura tenha cometido alguma ilegalidade”.

Após a repercussão do caso, a Polícia Militar do Maranhão confirmou a instauração de um processo administrativo para apurar a conduta do oficial. Em decorrência do ocorrido, a corporação também promoveu a substituição do comando do 14º Batalhão da PM em Imperatriz.

Em nota oficial, a PM destacou:

“A situação relatada está sendo apurada com o devido rigor. Caso sejam constatadas irregularidades, as medidas disciplinares e legais cabíveis serão devidamente aplicadas. A Corporação destaca que repudia veementemente qualquer conduta que contrarie os princípios éticos, a legalidade e o compromisso com a missão institucional da Polícia Militar.”

O uso indevido de viaturas oficiais para atividades particulares é uma infração grave, especialmente quando os veículos são destinados a ações de combate ao crime organizado. A atuação do MPMA visa garantir o uso correto dos bens públicos e a responsabilização de eventuais desvios de conduta.

As investigações seguem em curso no âmbito do Ministério Público e da própria corporação militar, que promete total transparência na apuração.


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