Vereadora Tatiana Medeiros deixa prisão e cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

Decisão da Justiça Eleitoral converte prisão preventiva; parlamentar é investigada na Operação Escudo Eleitoral por suposto financiamento de campanha com dinheiro de facção criminosa

Justiça converte prisão preventiva em domiciliar

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) deixou, na tarde desta terça-feira (3), o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, onde estava presa desde a deflagração da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral. A decisão foi da juíza Júnia Maria Bezerra Feitosa Fialho, da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, que converteu a prisão preventiva da parlamentar em prisão domiciliar, mediante o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.

Entenda o caso

Tatiana Medeiros é alvo de investigação da Polícia Federal, suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e financiamento eleitoral com recursos ilícitos, supostamente oriundos de uma facção criminosa. A operação investiga se parte do dinheiro utilizado na campanha eleitoral de 2024 teria vindo de organizações criminosas atuantes no estado.

O esquema, segundo as autoridades, envolve movimentações financeiras suspeitas e conexões entre políticos e grupos ligados ao crime organizado, o que poderia configurar não apenas crime eleitoral, mas também associação criminosa e lavagem de dinheiro.

🔗 Leia também: Operação Escudo Eleitoral: Polícia Federal investiga financiamento de campanhas com dinheiro do crime

Defesa nega as acusações

Em nota, a defesa da vereadora reafirmou que nega todas as acusações e que irá trabalhar no decorrer do processo para comprovar a inocência da parlamentar. O advogado destacou que a decisão da Justiça de converter a prisão preventiva em domiciliar já representa um avanço na análise do caso.

Operação segue em andamento

A Operação Escudo Eleitoral, conduzida pela Polícia Federal, continua em andamento e mira outros possíveis envolvidos no esquema. O foco principal é apurar a infiltração de organizações criminosas no financiamento de campanhas eleitorais, além de rastrear a origem e o destino dos recursos movimentados.

As investigações são sigilosas, mas fontes ligadas ao processo informaram que novas fases da operação não estão descartadas, podendo alcançar outros agentes públicos e colaboradores ligados ao esquema.

🔗 Leia também: Vereadora de Teresina é presa na segunda fase da Operação Escudo Eleitoral

O que diz a decisão da Justiça

De acordo com a decisão da juíza Júnia Maria Feitosa, a prisão preventiva foi convertida em prisão domiciliar com as seguintes determinações:

  • Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de contato com outros investigados;
  • Proibição de frequentar órgãos públicos e eventos políticos;
  • Comparecimento regular em juízo;
  • Restrição de sair da residência sem autorização judicial.

O descumprimento das medidas poderá levar à revogação do benefício e retorno imediato à prisão.


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