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Crime brutal ocorreu na madrugada desta sexta-feira (6), em Itapajé; polícia investiga o caso como feminicídio
A modelo Marina Mota, de 28 anos, foi brutalmente assassinada a tiros dentro de sua residência, localizada na Rua Expedito Matos, no bairro Esmerino Gomes, em Itapajé, no interior do Ceará. O crime ocorreu na madrugada desta sexta-feira (6), na presença do filho da vítima, uma criança de apenas 6 anos de idade, que, segundo vizinhos, é autista.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, os criminosos invadiram o imóvel pelos fundos e efetuaram diversos disparos contra Marina, que morreu ainda no local. O filho não sofreu ferimentos físicos, mas presenciou o assassinato da mãe.
Polícia trata o caso como feminicídio
A Polícia Civil do Ceará investiga o caso como um possível feminicídio. Equipes da Perícia Forense estiveram no local e realizaram os primeiros levantamentos. Imagens de câmeras de segurança próximas à residência da modelo estão sendo analisadas para auxiliar na identificação dos autores do crime, que fugiram logo após a execução.
Até o momento, ninguém foi preso. A Delegacia Regional de Itapipoca está à frente da investigação e não descarta a hipótese de que Marina tenha sido vítima de um crime premeditado.
Comoção em Itapajé e homenagens à vítima
Marina Mota era conhecida na cidade por sua carreira como modelo fotográfica e sua presença nas redes sociais. Amigos, familiares e moradores da região expressaram profunda consternação diante da brutalidade do crime.
Nas redes sociais, a maquiadora Lolla Oliveira, amiga próxima de Marina, publicou uma homenagem emocionada, descrevendo a jovem como uma mulher alegre, sonhadora e dedicada ao filho.
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Criança está sob os cuidados da família
O filho de Marina Mota foi acolhido por familiares e deve receber acompanhamento psicológico nos próximos dias. Especialistas alertam para os impactos emocionais graves em crianças que presenciam situações de violência extrema.
A Prefeitura de Itapajé ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas entidades locais de proteção à infância e à mulher já iniciaram articulações para oferecer suporte à família da vítima.
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