Golpes com perfis falsos de hospedagens crescem nas férias e Procon/MPPI emite alerta aos consumidores

 

Foto: Reprodução 

Com a proximidade das férias escolares de julho e o aumento na busca por destinos turísticos, o Procon do Ministério Público do Piauí (Procon/MPPI) divulgou um alerta sobre o crescimento de golpes digitais relacionados a hospedagens. Criminosos estão se aproveitando da alta demanda para aplicar fraudes por meio de perfis falsos em redes sociais, que simulam ser hotéis, pousadas e casas de temporada.

Segundo o Procon/MPPI, os golpistas criam páginas com aparência confiável, utilizando nomes semelhantes aos de estabelecimentos reais, além de fotos verdadeiras e descrições atrativas. Esses perfis costumam fazer anúncios pagos, oferecendo preços muito abaixo do valor de mercado, com o objetivo de atrair consumidores desavisados.

Ao clicar nos anúncios, os interessados são direcionados para conversas via WhatsApp, onde os golpistas solicitam pagamentos antecipados por Pix para contas de pessoas físicas. Após a confirmação do pagamento, o perfil é desativado ou bloqueia o contato com a vítima.

O Procon reforça que é essencial verificar atentamente o perfil do anunciante, checar se há avaliações, se o perfil é verificado e desconfiar de promoções com preços muito baixos. Além disso, recomenda-se evitar pagamentos via Pix em negociações com perfis não verificados e optar por formas de pagamento que ofereçam algum tipo de proteção, como o cartão de crédito — que permite contestar a cobrança em caso de fraude.

Plataformas como Instagram e Facebook não realizam verificação prévia dos anunciantes, o que aumenta o risco de exposição a perfis falsos. Por isso, a atenção deve ser redobrada.

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Caso o consumidor seja vítima desse tipo de golpe, o Procon/MPPI orienta a:

  • Registrar um boletim de ocorrência na delegacia;
  • Denunciar o perfil falso à rede social responsável;
  • Procurar o Procon para formalizar a reclamação e buscar seus direitos.

Além disso, é importante guardar todas as conversas e comprovantes de pagamento, que servirão como prova durante as investigações e no processo de ressarcimento.

Os meses de férias, como julho, são especialmente visados pelos criminosos, já que há maior movimentação no setor turístico. Por isso, o Procon pede que os consumidores fiquem atentos aos detalhes das negociações e evitem decisões por impulso baseadas apenas em ofertas atrativas.

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