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Foto: Reprodução |
As investigações da Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) contra o médico e vereador Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa revelaram novos desdobramentos sobre uma série de abusos que o parlamentar é suspeito de ter cometido ao longo de anos. Nesta quinta-feira (14), a corporação informou que Thiago, preso desde 31 de maio, mantinha uma enfermeira como escrava sexual e a teria coagido a praticar crimes contra pessoas vulneráveis.
De acordo com a PCMT, a mulher mantinha relacionamento com o suspeito e era submetida a condições degradantes, padrão de comportamento que, conforme as apurações, ele teria repetido com outras vítimas. As investigações apontam que Thiago direcionava suas ações principalmente contra mulheres que tinham filhas ou acesso a crianças.
Apesar de ser apontada como vítima, a enfermeira, que atua na modalidade home care em Rondonópolis, também foi presa. Ela é suspeita de abusar sexualmente de duas vítimas com deficiência intelectual, pertencentes a famílias distintas.
As apurações indicam que o médico teria ordenado que a mulher cometesse os abusos, registrasse em vídeo e enviasse o material a ele. Caso as condutas sejam comprovadas, elas se enquadram nos crimes de estupro de vulnerável e produção e compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Thiago Bitencourt já estava preso na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis, desde 31 de maio. Com as novas descobertas, ele foi alvo de um quinto mandado de prisão preventiva.
“A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a proteção de crianças e adolescentes e segue com as investigações para a completa elucidação dos fatos e responsabilização dos envolvidos”, afirmou o delegado de Canarana, Flávio Leonardo Santana.
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