Itamaraty pressiona por resgate de brasileira desaparecida em monte vulcânico

Foto: Reprodução 

Juliana Marins está há quatro dias presa em fenda profunda no Monte Rinjani; família denuncia lentidão nas ações de salvamento e cobra mais apoio do governo brasileiro

Juliana Marins, brasileira de 26 anos, segue viva após cair em uma fenda de aproximadamente 500 metros de profundidade no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, Indonésia. O acidente ocorreu na sexta-feira (21/06), durante uma excursão de trilha organizada por uma agência local. Desde então, a jovem está isolada, sem acesso direto a suprimentos ou atendimento médico.

Segundo as informações mais recentes, obtidas junto à imprensa internacional e aos familiares que acompanham o caso no local, Juliana foi avistada por drones de resgate, ainda consciente, dias após o acidente. No entanto, o terreno extremamente acidentado, a neblina densa e as limitações técnicas têm dificultado o avanço das equipes de resgate, que já tentam alcançar a jovem há mais de 72 horas.

A jovem permanece em uma fenda de difícil acesso, situada a mais de 3.000 metros de altitude, sob condições climáticas adversas. A exposição prolongada ao frio, à falta de água, alimentos e cuidados médicos representa um risco crescente à sua vida.

Especialistas indicam que o corpo humano resiste, em média, até 72 horas sem água em ambiente quente ou seco. Apesar disso, a boa condição física de Juliana, que é praticante de trilhas, pode estar contribuindo para sua resistência além do limite comum. Ainda assim, cada hora sem atendimento reduz significativamente as chances de sobrevivência.

A irmã da jovem, que acompanha os trabalhos de perto, desmentiu informações divulgadas pela imprensa local de que Juliana teria recebido alimentos e água. De acordo com ela, não houve qualquer contato direto com a vítima até o momento.

As operações de resgate são coordenadas por autoridades indonésias com apoio do governo brasileiro, por meio da embaixada em Jacarta. As equipes conseguiram avançar cerca de 250 metros na descida pelo penhasco, mas ainda restam aproximadamente 350 metros até o ponto onde Juliana se encontra.

O uso de cordas longas, ancoragens em rochas instáveis e a constante formação de neblina obrigaram a suspensão temporária das tentativas em mais de uma ocasião. Helicópteros com guincho e alpinistas especializados também estão sendo mobilizados para aumentar a eficácia da missão.

A família da brasileira denuncia lentidão nas ações e cobra maior empenho do Itamaraty. A pressão por resultados mobilizou ainda figuras públicas e campanhas nas redes sociais.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que acompanha o caso com prioridade e mantém contato direto com as autoridades indonésias. A embaixada brasileira em Jacarta está prestando assistência à família e pressionando por medidas mais eficazes para resgatar a cidadã brasileira em tempo hábil.

A expectativa é que, com a melhoria das condições climáticas, os trabalhos avancem significativamente nas próximas 24 a 48 horas, tempo considerado decisivo para a sobrevivência de Juliana.


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