Comerciantes Denunciam Abandono e Favorecimento Político no Shopping Popular Silvio Santos em Parnaíba

Gestões da EMPA são alvo de críticas severas por parte dos permissionários; promessas seguem sem cumprimento e clima é de revolta

O clima é de insatisfação crescente entre os permissionários do Shopping Popular Silvio Santos, localizado em Parnaíba (PI). Comerciantes denunciam o abandono da estrutura e acusam gestões passadas e atuais da Empresa Parnaibana de Abastecimento (EMPA) de práticas de favorecimento político, além de descaso com as necessidades básicas do centro comercial.

Favorecimento político e distribuição desigual dos boxes

Segundo relatos de permissionários, durante a gestão de Paulo Pinto à frente da EMPA, diversos boxes localizados nos pontos mais estratégicos e movimentados do primeiro piso foram repassados a aliados de campanha, enquanto comerciantes antigos — que atuam no local há anos — foram relegados aos espaços de menor visibilidade e circulação.

“É revoltante ver gente que nunca vendeu nada aqui ganhando os melhores pontos só por questões políticas. A gente trabalha duro há anos e foi jogado pra escanteio”, afirma um dos comerciantes entrevistados, que preferiu não se identificar.

Nova gestão mantém velhos problemas

Com a mudança na presidência da EMPA, muitos esperavam uma reestruturação e melhorias concretas. No entanto, segundo os permissionários, nenhuma das promessas feitas pela nova gestão foi colocada em prática até o momento. As demandas incluem:

  • Instalação de uma escada externa de acesso ao segundo piso
  • Construção de uma parada de ônibus nas proximidades
  • Colocação de uma placa de identificação do shopping
  • Disponibilização de um caixa eletrônico no local

Todas essas propostas seguem apenas no discurso, o que aumenta a frustração de quem depende do espaço para garantir o sustento diário.

Ausência da presidência agrava tensão

Outro fator que gera desconforto entre os comerciantes é a ausência recorrente da atual presidente da EMPA nas dependências do shopping. “Tá mais difícil falar com ela do que achar uma nota de três reais”, desabafa um permissionário, em tom de ironia.

Essa falta de presença tem sido vista como um sinal claro de desinteresse e abandono por parte da administração pública, agravando ainda mais a sensação de invisibilidade enfrentada pelos trabalhadores.

Cobrando respostas: e o prefeito, está ciente?

Diante da situação crítica, os permissionários cobram um posicionamento do poder público municipal. As denúncias já circulam nos bastidores da política local, mas até agora não houve manifestação oficial da Prefeitura de Parnaíba nem da presidência da EMPA sobre as acusações.

A ausência de transparência e o silêncio das autoridades alimentam o sentimento de abandono, enquanto os trabalhadores seguem sem respostas e com o comércio comprometido pela falta de estrutura mínima.


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