Crime brutal foi motivado pela não aceitação do fim do relacionamento, segundo a Polícia Civil
BALSAS (MA) – O pastor José Gilton Alves dos Santos, principal suspeito de ter assassinado brutalmente sua ex-companheira, foi preso na manhã desta quarta-feira (28), enquanto caminhava pelo acostamento da BR-230, nas proximidades de Balsas, no sul do Maranhão. O crime chocou a população de Riachão, onde ocorreu o feminicídio.
A prisão foi realizada por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma patrulha de rotina. Ao reconhecerem o suspeito, que estava a cerca de 70 km de Riachão, os policiais efetuaram a abordagem e deram voz de prisão.
Entenda o caso
O crime aconteceu na noite da última segunda-feira (26), na cidade de Riachão (MA). A vítima, identificada como Jussandra Gonçalves Jorge de Souza, foi morta com aproximadamente 30 facadas. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz para a realização dos exames periciais.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações preliminares apontam que o feminicídio foi motivado pela não aceitação do fim do relacionamento por parte do acusado. Testemunhas relataram que José Gilton já havia ameaçado a ex-companheira anteriormente e chegou a mantê-la em cárcere privado.
Confissão parcial e tentativa de justificar o crime
Durante a abordagem policial, o pastor confessou ter cometido o crime, alegando que foi motivado por uma denúncia feita pela vítima com base na Lei Maria da Penha, segundo ele, uma denúncia “sem necessidade”. No entanto, o acusado afirmou que só prestará mais esclarecimentos na presença de seu advogado.
Imagens da prisão estão circulando nas redes sociais, mostrando o momento em que ele é detido pelos policiais na rodovia.
Histórico de violência e alerta para a sociedade
A Polícia Civil destacou que o caso é mais um episódio de violência contra a mulher, reforçando a importância das denúncias e da proteção às vítimas. O feminicídio de Jussandra evidencia a necessidade de reforçar os mecanismos de combate à violência doméstica, principalmente em casos em que há histórico de ameaças e agressões anteriores, como já havia sido registrado contra o suspeito.
Se você é vítima ou conhece alguém que sofre violência doméstica, denuncie. Ligue 180 ou procure a delegacia mais próxima.
Pastor estava foragido desde a noite do crime
Após cometer o crime, José Gilton fugiu e estava sendo procurado pelas forças de segurança do Maranhão. Sua prisão representa um desfecho inicial para as investigações, que agora seguem para conclusão do inquérito e posterior julgamento do caso.
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