Os policiais militares, que não tiveram as identidades reveladas pela corporação, estavam à procura de um homem, que eles afirmavam ser suspeito de ter participado do roubo de uma motocicleta na cidade. Segundo a família do suspeito, ao chegar na residência, os PMs não apresentaram nenhuma ordem da Justiça para entrar no local.
A ação policial aconteceu no dia 17 de agosto deste ano, mas foi registrada na Polícia Civil no dia 3 de setembro. E as imagens da abordagem, só vieram a público nesta semana.
No vídeo, os dois policiais aparecem na frente da casa onde mora o suspeito, que está com o portão fechado. Um dos PMs aponta a arma na direção das pessoas que estão do lado de dentro do imóvel e depois e ordena que o homem procurado se dirija até a delegacia. Como a pessoa se nega a sair da casa, os policiais abrem o portão à força e, um deles puxa uma mulher pelos braços, quando ela tenta impedir a entrada dos PMs.
Os agentes continuam exigindo que o suspeito saía da casa, como o homem não sai, um dos policiais atira para dentro de residência. Ninguém foi atingido pelo disparo.
Após o tiro, o homem afirma que não tem nada a ver com o roubo da moto e que ele se apresentaria depois na delegacia, com um advogado. Então, os policiais afirmam que ele roubou a moto e seria preso em flagrante.
Depois os PMs vão até um carro, que está sem identificação da polícia, e tiram de lá um outro suspeito, que já estava preso, e teria informado que o morador da casa era seu comparsa no roubo.
Porém, quando os agentes mandam o preso identificar o suposto parceiro, ele nega que o suspeito o tenha ajudado a roubar a moto, mas afirma que ele pegou o veículo, nesse momento os policiais acusam o suspeito de receptação e depois vão embora levando só o homem que já estava preso.
O caso foi registrado na Delegacia de Governador Nunes Freire, e as pessoas que sofreram a agressão fizeram exame de corpo de delito.
Ao tomar conhecimento do caso, o Comando Geral da Polícia Militar informou que afastou os policiais das atividades e determinou a imediata abertura de sindicância para apurar a conduta da equipe.
A Polícia Civil disse que também investiga o caso, veja na nota abaixo.
A Secretaria de Estado da Segurança da Segurança Pública (SSP) informa que, ao tomar conhecimento do fato, o Comando Geral da Polícia Militar determinou imediata abertura de sindicância para apuração da conduta da equipe. Os policiais envolvidos foram afastados das atividades de rua e podem responder por seu atos, em conformidade com a lei. O caso, que teria ocorrido em 17/08, foi registrado no dia 03/09 é investigado pela Delegacia de Nunes Freire. ( imirante )
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